quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Obrigado ano velho.

No último dia do ano, sempre tento fazer uma analise de como foi o ano que está prestes a acabar... Hoje chega ao fim o corrido ano de dois mil e oito, e quando os fogos estourarem no céu, indicará o início de mais um longo período para ser encarado.
Na minha retrospectiva de dois mil e oito, coloquei na lista algumas coisas de interessante... Percebi que me olhei no espelho poucas vezes, sorri com mais frequência e com mais intensidade, não me preocupei com coisas que merecem uma enorme preocupação, ouvi novas batidas e gostei, dancei novas coreografias e aprovei... (se é que vocês me entendem)
Porém em inúmeras ocasiões troquei os pés pelas mãos e me deixei levar por estímulos desconhecidos, errei tantas vezes... Mas não me arrependo da maioria deles (para não dizer de nenhum), não acho o arrependimento uma coisa positiva; aprendi isso em dois mil e oito, e quero levar esse aprendizado por no mínimo trinta anos a mais... Lá na frente acho que posso me arrepender disso.
Aprendi, aprendi muito. Aprendi a falar, aprendi a respeitar, a desreipeitar, a caminhar, a fazer escolhas, a não fazer escolhas... aprendi tanta coisa que o meu primeiro post do próximo ano será falando justamento sobre os meu aprendizados, tudo isso para agradecer esse ano que está em seus últimos momentos, por tantas coisas novas que adicionei em minha humilde bagagem...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um casamento arranjado.

5. O Casamento.

Resolvi tirar todas as culpas das minhas costas, resolvi viajar. Amanhã cedo chegarei a Londres, a capital da Inglaterra nunca esteve mais linda. Minha mãe deu essa viagem de presente pra mim, sei bem a razão, ela quer me casar com uma moçoila, cuja aparência não faço a menor idéia, só sei que é rica, pois se não fosse mamãe não se daria ao trabalho de apresentá-la...

Quem disse que quero me casar? Só na cabeça da mamãe mesmo.

E o pior é que eu não tenho escolha já que aos 27 anos sou sustentado por ela, mês a mês. E quer saber, acho isso ótimo!

Mas de uns tempos pra cá, minha mãe tem adoecido com freqüência e botou na cabeça que eu tenho que me casar a qualquer preço, ou ela me deixa a ver navios...

E o pior de tudo é que ela me deu um prazo:

-Eu tenho um mês.

Diário, hoje não toquei no nome da falecida (como eu desejava) me sinto bem melhor agora, não há nada que o tempo não cure. Até breve.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um casamento arranjado.

4.O Arrependimento

Sinto me arrependido. Não ao ponto de morrer, é claro. Mas ao ponto de não conseguir ingerir nada. Estou definhando. Hoje olhei pra minha janela e nunca notei que era tão alto daqui de cima...
Dúvidas, dúvidas, dúvidas... O que faço eu com elas?

Diário eu não queria te deixar tão vazio hoje, mas acho isso justo, melhor do que te encher de besteiras, se eu tomar alguma decisão comentarei amanhã. Até breve.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O café do vizinho é sempre melhor...

É fantástico como estamos sempre (ou na maioria das vezes) insatisfeitos com as nossas próprias coisas... Vez ou outra fazemos comparações do que possuímos com as coisas que os outros possuem, e na maioria dos casos chegamos a conclusão de que o do “concorrente” é muito melhor que o nosso.

Seja o que for, estamos prestes a fazer comparação com o que surgir em nossa frente desde bens materiais até coisas que não existem...

Não comparo muito as coisas, mas sempre penso que as coisas que faço não são nada interessantes... Desenho na parede do meu quarto, rabisco na verdade, escrevo em um velho caderno alguns textos, poesias... E por maior que seja o trabalho de realizar certas coisas, no final me sinto inseguro com o que fiz e prefiro esconder de tudo e de todos, o meu provável fracasso.

Sei muito bem que isso não é uma bela atitude, muito pelo contrário, e é até por isso que escrevo sobre tal fato, é por esse motivo que abasteço esse blog com poucos e humildes textos de minha autoria.

Queria adquirir confiança, já procurei onde vende esse produto escasso, não encontro por mais que procure... Cheguei a conclusão de que confiança se cultiva, principalmente quando se trata de auto-confiança. (ainda usa-se esse bendito hífen?!)

Eu não desisto (ao menos uma virtude encontro nesse mar de pessimismo que estou praticamente afogado), continuo rabiscando nas paredes, nos velhos cadernos e em todos os locais onde percebo que tenho espaço, e mesmo com desconfiança, continuo insistindo em juntar palavra com palavra e formar, como em um quebra cabeça, qualquer que seja o texto; em misturar cores e fazer o mais bobo desenho, apenas para me sentir confiante... (ou corajoso quem sabe...)

Agora, vou tomar um pouco de café na casa vizinha, o café dela é simplesmente excelente... (melhor que o meu ao menos)

Um casamento arranjado.

3. O papel

A vadia foi boba até o ultimo segundo, quer dizer, me amou até o ultimo segundo. Eu sei, sou um canalha. No papel tinha escrito um poema que eu mandei pelo correio pra ela (já que não tinha a menor intenção de vê-la novamente), e eis que estava escrito isto:

“Te confesso que não sou tão amado quanto gostaria,
Eu sei o que está pensando, e é exatamente isso que deveria mudar;
A opinião alheia pra mim pouco importa
É um pedaço sujo da torta que eu gostaria de não comer;

Saiba que eu conto os dias para evoluir e peço a Deus para que as pessoas pensem de outro modo à medida que eu avance;
Essas coisas não deveriam importar pra mim, mas infelizmente tenho que torcer meus ideais para acompanhar suas utopias;
Se você soubesse que eu odeio beterraba, e odeio verdura, nossa vida seria melhor a minha e a sua, a nossa, sem cebolas e cenouras;
O nosso dia-dia ta caindo na miséria, na nostalgia,
Não sei o porquê, e tenho certeza que você não sabe, se é que percebeu;
É o coração dita as regras, não nós, temos que respirar e prosseguir
Você já disse várias vezes que me amava, e eu só percebia
isso quando você evitava falar essa frase, eu te amo;”

-Diário, julgo que não vai ser possível continuar escrevendo hoje, minha mente voa com mil coisas tenho que colocar as idéias no lugar antes que eu faça uma besteira... Até breve.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um casamento arranjado.

2.O Suicídio

Um telefonema. O fim de tudo. Fui duramente rápido, queria acabar com isso de uma vez. Ouvia por trás de vários fios o choro de Vadia. Mas eu era egoísta de mais pra me arrepender, não voltei atrás. Desliguei. O telefone tocava várias vezes, devia ser Vadia, tentando, mas uma vez dizer o quanto me amava. Tola. Fui dormir ao som do telefone. Acordei bem. Eu gosto de ser sozinho e ela me recriminava por isso. Na porta alguém batia insistentemente, resolvi abrir, encarar a situação de frente. Para minha surpresa não era vadia, eram dois policiais. Resolvi deixa-los entrar. Um deles me olhou de um jeito que julguei ser penoso, o outro foi mais frio, e resolveu me contar: Sua mulher se matou. Silêncio. Começaram a me cercar de perguntas, e de repente me vi na delegacia. A policial que estava em minha frente me olhou com fúria. E depois de um longo tempo, começou:
-Eu só tenho duas coisas a dizer:
1-Vadia estava grávida.
2-Ela morreu com esse papel na mão, achei que deveria entregar a você.

Diário, por hoje é só, creio que vá me entender.

preguiça...

Li num certo livro que para você escrever bem, antes deve-se ler um texto bacana... Pois bem, fui a procura de algum “texto bacana” pela internet, encontrei alguns, mas não estou com muita paciência para ler textos enormes... Procurei alguma coisa a respeito da preguiça, minha fiel amiga nessas férias... E me deparo com minha própria preguiça de ler sobre a preguiça dos outros, de tal maneira que resolvi então escrever sobre a minha própria falta “de coragem”...

É fantástico como as férias transformam uma pessoa... Me falta coragem para tudo, até para ler... Me lamento por isso, mas não consigo evitar, é como se meu corpo estivesse passando por um longo período de descanso que não quer mais se acabar... Tento evitar (um pouco), quero aproveitar ao máximo esses meus dias descompromissados com o mundo, mas é inútil, por mais que eu tente acordar um pouco mais cedo, ou me esforçar para fazer algo um pouco mais radical (ir à padaria é um exemplo) não consigo obter bons resultados... Isso está começando a me preocupar um pouco... Mas eu continuo dormindo até tarde!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

ponto e vírgula.

Que saudade de correr na grama do seu lado, que falta me faz a sua doce companhia.

Nossas longas conversas jogadas fora. Assuntos que não interessava para quase ninguém, apenas para nós e mais alguns dois fiéis amigos.

Nossa amizade ainda existe, eu sei... Mas não é a mesma coisa. Tanta gente fala isso. Tanta gente insiste em enfiar em minha mente que você mudou, eu não tenho como deixar de encarar tal mudança.

Não fico me lamentando, tenho plena certeza de que cada um deve seguir seu glorioso caminho da maneira que bem entender, apenas sinto saudade... Creio que não apenas eu, como tantos outros daqueles fiéis amigos já chegaram a comentar da distância que agora já existe entre nossa antes, intocável e sólida amizade.

Estou torcendo para que no futuro não tão distante sua única agenda possa dar conta de dois

mundos distintos que desejam sua atenção, apenas por um segundo.

domingo, 2 de novembro de 2008

Um casamento arranjado.

1. Nostalgia.


Começo a escrever assim do nada, gostaria que minha máquina de escrever funcionasse, pelo menos uma vez, ah!...Eu a adorava. Mas também gosto de você diário, mas gosto mais dela.
Simplesmente não tenho amigos. Não tive tempo pra essas asneiras, não é bem mais fácil compra um livro de auto-ajuda?No mínimo exige menos atenção. Mas no natal vou confessar sinto falta, da familia que não tenho e dos amigos que não me permitir fazer. Mas aprendi e aprendo duramente que na vida não se pode ter tudo. Bem se serve de consolo tenho uma namorada. Vadia. Esse é o nome dela. A primeira coisa de que me orgulhei quando a conheci foi não ter que apresenta-la a familia. Imagine, eu chegando com ela na sala de estar, lareira e mesa farta e comunicando a todos que namorava Vadia. No mínimo excêntrico. Mas não gosto dela. É tudo artificial demais com ela,isso sufoca,é bonita mais não me interessa a beleza fútil dela. Vou terminar hoje com ela.
Até breve diário, vou repousar a continuação da minha história brevemente aqui no seu humilde espaço branco e vazio.


Continua...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Envolva-se

"Sábio é aquele que não se deixa envolver." Que tolice... sábio é aquele que realmente sabe se envolver.
Que terrível armadilha é o envolvimento. Encantamento seguido de desapontamento.
Ilusão, pura ilusão; porém quem não gosta de uma ilusão? Qual seria a graça de se manter vivo durante anos se não existisse a tal da ilusão? Creio que nenhuma... A realidade nos assusta, precisamos de ilusões para mascará-la.
Envolver-se, é arriscar-se, é cruzar uma avenida de olhos fechados; cruzar a avenida no horário mais movimentado e turbulento. Movimentado como nossas emoções, turbulento como os nossos sentimentos. Cruel envolvimento. Cruéis riscos.
Mas os riscos são incrivelmente fundamentais. Adubam nosso crescimento, amadurecem nossa essência...
Riscos, ilusões, envolvimentos... logo depois o ditado continua.


"Com um texto repleto de contradições, surtos e falta de planejamento... Tiro as teias de aranha que habitavam esse blog..."

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

[re]inventando

Qualquer noite dessas irei me reinventar, mudarei por completo, e no dia seguinte serei outra pessoa. Poder fazer coisas que sempre quis e até mesmo refazer coisas que sempre gostei.
E nesse dia irei brincar, quero me divertir como se fosse uma criança! Isso! Qualquer manhã dessas acordarei como uma criança! Brincar de pipa na praça, amarelinha na calçada e cabra-cega na sala. Pular na cama todos os dias, e sujar a roupa na hora do almoço. Melar o dedo de tinta e pintar um quadro para colocar em meu quarto.
Esquecer todas as obrigações, desligar meu celular e me distanciar do computador.
E ficarei criança por muito tempo, até que algum dia alguém me explique qual a graça de ser adulto
.

sábado, 3 de maio de 2008

Viva a capacidade de modificar!


Depoimento de uma gota de água:
“-Eu era uma simples gotinha, agora não eu faço parte de um rio, belo e bonito que até hoje o homem não encontrou, a e eu não digo o meu endereço justo por isso, para que eles não venham atrás de mim, com aqueles olhos de ambição...”

Depoimento de um vidro comum:
“-Nem acredito no que aconteceu comigo, sabe eu era daqueles vidros exuberantes, vivia em uma casa linda, grande e limpa (bem limpa!) até que um dia... (ai! Levei uma pedrada, nunca entendi aquilo o que teriam aquelas crianças contra mim?), Daí virei um caco, e vou te dizer, vida de caco não é fácil! E quando alguém se corta então, só não me chamam de anjo! Mais aí num belo dia ia passando um grupo pela rua e me viu no chão entediado me jogaram dentro de um pote, aí eu disse pronto agora minha vida vai ter aventura! Logo depois começaram a aparecer outros vidros, que eu fui conversando até chegar a um galpão (imenso.), me colaram com os meus recentes amigos que conheci naquele pote, acabei virando um abajur! Lindo colorido e sirvo de luz para uma criança linda chamada Clara, adoro quando ela lê seus livros em voz alta, eu acabo viajando sem sair dali do seu lado, e sou feliz!”

Depoimento de um ex-detento:
“-Eu não amava nada, do contrário, odiava tudo, criancinhas também, aqueles berros me deixavam louco! Foi exatamente por isso que fui parar na cadeia. Era domingo véspera de natal, todas aquelas pessoas felizes me deixavam aborrecido, já tinha batido na minha mulher (como de costume), e já estava sem paciência pra nada, até que o Andersom (aos seus dois anos de idade) começou a chorar desesperadamente, alto, insistente. Quanto eu olhei aquela situação toda ele já estava morto, em meus braços, fui parar na cadeia (20 anos, eu peguei 20 anos, dá pra acreditar? Meu filho viveria bem mais se eu não tivesse feito o que fiz!). Minha vida daí até então foi um tormento,quando eu fechava os olhos eu o via,brincando. Foram 5110 dias sem dormir, até cochilava mais quando ia dormir aquele rosto me cercava e me jogava num imenso abismo, se fizerem as contas vão ver que eu só fiquei 14 anos na prisão, os seis que faltou paguei com trabalhos comunitários e cursos que agente faz lá dentro, em um desses que eu aprendi um que acabou virando minha profissão, era concertar brinquedos, lembrava dele o tempo todo, aliás, fiz vários brinquedos pra ele e fui levar naquele palmo de terra que chamavam de mausoléu. Hoje ainda sou o mesmo, mais sem aquela raiva toda do mundo, do contrário agora eu o amo imensamente, sou um novo ser, bem melhor e tudo isso por que acreditaram que aquele ser nojento poderia virar um verdadeiro Ser Humano! Não pensem que deixei de ver aqueles olhos vibrantes, não, agora os vejo com mais freqüência,quando sonho e quando faço algo de bom,e tenho a impressão que ele sorri pra mim! Eu sou feliz como nunca antes!”



E o que falar de mim? Eu a autora deste texto, já fui racista, preconceituosa e já fiz várias coisas erradas com as pessoas que mais gostam de mim,mas cá estou vivendo e aprendendo,aprendendo com os meus erros e os erros alheios também, e porque não aprenderia?-Amigos, todos nós erramos, mais pedir desculpas, e aceitar que estamos errados é a coisa mais linda que nós podemos fazer, então respire fundo peça desculpa e perdão (a todos que por alguma vez você já machucou), você vai se sentir bem melhor, Acredite!
Escrito por: Jocianny Carvalho.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma simples carta


Com simplicidade começo a escrever, como deves saber não conheço as técnicas necessárias para algo redigir; o único instrumento que usarei será aquele que você tanto conseguiu maltratar, porém não garanto que ele fará um bom trabalho, meu coração já não é mais o mesmo...
Vivemos momentos inesquecíveis, ainda me lembro de nossas caminhadas pelo parque, nossas aconchegantes tardes chuvosas, nossa cumplicidade, companheirismo... Nossa relação tão admirável... Nunca imaginei que tal sofrimento pudesse me proporcionar.
Certeza da fidelidade e sinceridade do meu sentimento você sempre teve (e sempre poderá ter), também acreditei que poderia ter tal certeza em relação ao seu sentimento, tolice... Você tanto dizia que seria eterno, que iríamos estar juntos até a morte; mas a morte não chegou, e mesmo assim você se foi... Até hoje não entendo o verdadeiro motivo, e tenho medo de um dia descobrir. Não sei se o erro foi meu tantas vezes já errei, tantas vezes acertei, e tantas vezes aprendi a perdoar alguns erros, aprendizados que através de você pude conhecer...
Sofri, tento não sofrer mais. Chorei, não direi que não choro mais, não sou tão forte quando pensava ser. Amei, e ainda hoje amo...

Com carinho da pessoa que sempre estará de braços abertos.
Escrito por: Gustavo Marinho

sexta-feira, 21 de março de 2008

Altruísmo


Parece que o mal resolveu parasitar em vários corações ao mesmo tempo, nada mais daquelas risadas soltas no ar, muito menos de vizinhos que se adoram...
Onde foi parar os desejos sinceros pela felicidade alheia, a verdade é que a felicidade alheia nem interessa mais, o próximo virou distante de mais para que olhemos com afeto e solidariedade ao nosso redor.

É fácil julgar, manipular e se mostrar superior nesse mundo tão conturbado em que vivemos; o difícil é perdoar, amar e ser feliz (Realmente ser feliz), de repente eu me vi num mundo egoísta, em que eu sou egoísta, e nós não ficamos atrás. Nada é necessário nesse mundo, só precisamos viver porque Deus nos permitiu e não ir além de nada, ser exatamente o que os outros esperam que seja, nem mais, nem menos...

Revoluções? Nesse mundo não gritamos, não nos expressamos se quer temos o direito de duvidar e digo mais, se quer temos o direito de chorar quando der vontade, temos de sorrir o tempo inteiro, dissimular uma felicidade que contagia a toda e qualquer pessoa ao redor, temos que nos vestir bem, ter uma posição financeira privilegiada e tudo isso para que eles nos digam que estamos bem.

E tudo isso pra que agente realmente se sinta bem, se a sociedade argumentar que eu estou gorda, eu vou ter que emagrecer, se eu sou bonita então a sociedade me aceitará muito bem, Julgar! Sim eles adoram Julgar, aliás, nos adoramos,podemos deduzir coisas, fazer invenções e ninguém vai nos parar para dizer que aquilo não é certo, porque nem eles sabem o que é certo, e eles evidentemente são nós.

Sonhar é preciso! Eu diria mais preciso do que nunca nos últimos temos a sociedade não consegue entrar no meu sonho e eu sonho absolutamente tudo, isso porque tenho liberdade, uma liberdade que a realidade tenta me proibir.

Viver antes que nos mandem parar, chorar para que o choro nos dê alguma alegria, mova-se, algo diferente quer chegar, ame o próximo e deixe ele te amar, ser feliz nada mais é que enxergar outros pontos de vista.
Amar é tudo. E ele sabe com tanta certeza disso que se entregou por todos nós.


Escrito por: Jocianny Carvalho.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A verdade é difícil, mas é a verdade...

Um barulho enorme invadia meus ouvidos, tinha plena certeza de que aquilo não era um sonho, estava acontecendo realmente... Meu coração estava apertado, uma angustia tomou conta do meu corpo.
Mas o que realmente estava acontecendo? Agora reconhecia um pouco o barulho, era o motor de um carro, vinha da rua tal barulho e tive a certeza de que não era sonho... Rapidamente abri meus olhos, o sol ainda não tinha surgido, deveria ser duas horas da madrugada, e ali estava eu já sentada na cama com os olhos cheios de lágrimas... Sem pensar em nada me levantei e fui à janela; quando olhei para a rua identifiquei rapidamente de onde estava vindo todo aquele barulho que quebrou meu sono... Era o carro dele, mas porque estava funcionando nesse horário? Porque estava parado na frente da minha casa? Será que queria me contar algo? E o pior: porque a angustia em meu corpo, e as lágrimas em meus olhos?
O carro se foi, o barulho não dava mais para se ouvir... Mas em minha mente ainda restavam àquelas perguntas. Fechei os olhos, procurando sequer alguma resposta dentro de mim... Meu coração batia mais forte, e estava chorando sem parar agora.
Naquele momento como um clarão, as coisas ficaram evidentes para mim... Era como se eu soubesse de tudo, mas estivesse tentando esconder de mim mesma a verdade... Ele tinha partido para sempre... As lágrimas eram incontroláveis, assim como a verdade que estava clara em minha mente. Ele se foi, mas aqui em meu peito estará para sempre nossos momentos e o barulho do motor do carro dobrando a esquina.
Escrito por: Gustavo Marinho.