segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma simples carta


Com simplicidade começo a escrever, como deves saber não conheço as técnicas necessárias para algo redigir; o único instrumento que usarei será aquele que você tanto conseguiu maltratar, porém não garanto que ele fará um bom trabalho, meu coração já não é mais o mesmo...
Vivemos momentos inesquecíveis, ainda me lembro de nossas caminhadas pelo parque, nossas aconchegantes tardes chuvosas, nossa cumplicidade, companheirismo... Nossa relação tão admirável... Nunca imaginei que tal sofrimento pudesse me proporcionar.
Certeza da fidelidade e sinceridade do meu sentimento você sempre teve (e sempre poderá ter), também acreditei que poderia ter tal certeza em relação ao seu sentimento, tolice... Você tanto dizia que seria eterno, que iríamos estar juntos até a morte; mas a morte não chegou, e mesmo assim você se foi... Até hoje não entendo o verdadeiro motivo, e tenho medo de um dia descobrir. Não sei se o erro foi meu tantas vezes já errei, tantas vezes acertei, e tantas vezes aprendi a perdoar alguns erros, aprendizados que através de você pude conhecer...
Sofri, tento não sofrer mais. Chorei, não direi que não choro mais, não sou tão forte quando pensava ser. Amei, e ainda hoje amo...

Com carinho da pessoa que sempre estará de braços abertos.
Escrito por: Gustavo Marinho